quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fuja da conjuntivite

Dicas de Melissa Moraes

A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, uma membrana delgada e transparente que reveste a parede do globo ocular e das pálpebras.
Em geral, a doença acomete os dois olhos, demora entre uma e duas semanas para acabar, mas não costuma deixar sequelas. A doença, que incomoda e interfere na vida social do indivíduo tem como principais sintomas, olhos vermelhos e lacrimejantes; pálpebras inchadas; sensação de areia ou de ciscos nos olhos; secreção e coceira.
Existe vários tipos de conjuntivite: a infecciosa, que é causada por vírus, bactérias fungos ou protozoários e não-infecciosa, provocada por agentes externos irritantes, que podem dar origem à conjuntivite alérgica, química ou traumática. As conjuntivites infecciosas, porém, são altamente contagiosas.
É oportuno esclarecer que somente o oftalmologista pode fazer o diagnóstico correto do tipo de conjuntivite de cada paciente antes de prescrever o tratamento adequado. Ao suspeitar da doença, a pessoa não deve sair comprando remédios indicados por amigos, mas consultar um especialista.

Tratamento

A indicação de qualquer remédio só pode ser feita por um oftalmologista. Alguns colírios são altamente contraindicados, porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro de inflamação.
De uma maneira geral, quem está acometido pela conjuntivite deve redobrar seus cuidados com a higiene dos olhos e das mãos. Lavar bem os olhos e fazer compressas com água gelada – que deve ser filtrada e fervida – ou com soro fisiológico ajudam a aliviar os incômodos causados pela doença.
Se o paciente acometido pela conjuntivite fizer uso de lentes de contato, o mais sensato é suspender o uso e utilizar os óculos até que a inflamação seja curada. Uma vez diagnosticada a provável causa da conjuntivite, o oftalmologista pode prescrever o tratamento adequado.
Se esta tiver origem bacteriana, utiliza-se a antibióticos. Se a causa for virótica, emprega-se o tratamento para alívio dos sintomas, bem como hábitos especiais de higiene, ajudando desta forma, a controlar o contágio e a evolução da doença.

Recomendações

Para prevenir a transmissão, enquanto estiver doente, são recomendadas as seguintes precauções: lave com frequência o rosto e as mãos, uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos; aumente a frequência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos; não compartilhe toalhas de rosto; troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise e lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas e, ao usá-los não encoste o bico do frasco no olho.
Além disso, a pessoa não deve usar lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite, ou se estiver usando colírios ou pomadas; não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza; evitar coçar os olhos para diminuir a irritação; evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes e evitar a exposição a agentes irritantes como fumaça e/ou alérgenos (pólen).

Para prevenir o contágio: não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas); use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos; não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa) e evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.

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