*Francisco Azevedo
O filho enfermo chora e se lamenta
Sob os martírios de uma dor cruel
A mãe, aflita, muito se atormenta
Consola o infante com o olhar no céu.
Naquela face chorosa divisamos
Excelso amor, cuidado e bondade
E sofre tanto, que até pensamos
Que a dor do filho ela sente de verdade.
As ternas mãos acariciam e amparam
O pequenino agora adormecido
Oh! Quantas lágrimas seus olhos derramaram
Rogando a Deus por seu filhinho querido.
Minutos antes chorava com o menino
Compadecida pelo seu penar
Agora calma entoa um belo hino
Vendo o seu filho tranquilo a ressonar.
Não há no mundo, um amor mais forte
Nem mais sublime, puro e tão leal
Que desafia se preciso a morte
Como o amor de mãe não há igual.
Mãe, nas vigílias até de madrugada
Velando o filho que curado está
O poderoso Deus te acompanhava
O seu trabalho de amor a abençoar.
*Francisco Azevedo é escritor, poeta, músico e ensaísta.
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