quarta-feira, 28 de março de 2012

Pág. 1 - "EDUCAÇÃO: O CAMINHO PARA UM FUTURO MELHOR"

Flávio Azevedo

Em Tanguá, a Creche Ozíris Rodrigues da Silva.
O grupo de mídias “O TEMPO” defende a Educação como caminho para um futuro melhor e igualitário para o Brasil, sobretudo para a nossa região que já percebe os efeitos positivos e negativos do ‘fenômeno’ Comperj. Depois de cobrarmos, reclamarmos e apontarmos, às autoridades, a importância dos investimentos em Educação, as últimas semanas nos enchem de esperança quanto ao futuro.
 
Em Silva Jardim, Complexo Educacional Cesário Alvim/Varginha.
No dia 13 de fevereiro, em Tanguá, acompanhamos a inauguração da Creche Ozíris Rodrigues da Silva, uma unidade com capacidade para receber 350 crianças que já nasce como referência na Educação Infantil da região. Um mês depois, cobrimos a entrega do Complexo Educacional Cesário Alvim/Varginha (Cecav), em Silva Jardim. O prédio de 1,9 mil m² de área construída tem capacidade para receber 540 estudantes por turno. O equipamento é uma ferramenta importante no combate ao analfabetismo, um velho problema do território silvajardinense.
Em Rio Bonito, Colégio Municipal Professor Maurício Kopke.
Em Rio Bonito, o dia 15 de março entrou para a história por conta da inauguração do Colégio Municipal Maurício Kopke, uma construção arrojada, de padrões modernos, que já começa a funcionar com cerca de 800 alunos em dois turnos. De acordo com a secretaria de Educação, cursos profissionalizantes serão oferecidos no turno da noite.

Não podemos nos furtar, porém, de dar uma dica: Educação não se faz apenas com tinta, cimento, computadores, boa merenda, granito, portas, janelas, ventiladores e carteiras... É preciso investir nos profissionais de Educação, que bem capacitados e remunerados produzem melhor e podem ser cobrados com firmeza caso não apresentem os resultados planejados.

Pág. 2 - Editorial 24 (Março de 2012) Continuam faltando fiscalização e respeito aos usuários de ônibus

Flávio Azevedo

A Rio Ita é campeã de reclamações dos usuários.
Não é de hoje que os usuários de ônibus da nossa região reclamam dos serviços prestados pela empresa Rio Ita. Aliás, todas as vezes que esse assunto vem à tona, as mesmas coisas são faladas, mas tudo continua como dantes. A questão do monopólio (realmente um absurdo); a falta de fiscalização aos serviços prestados; suspeitas muito prováveis quanto ao porque desse poder da empresa; entre outras coisas, sempre nos deixam indignados.

Todavia, se existe uma coisa que me aborrece é a tal da desfaçatez, que pode ser traduzida por cinismo ou descaramento. No dia 20 de março, na rede social Facebook, eu leio um texto da nossa leitora Paula Salles, onde ela faz queixas graves sobre a Rio Ita. O que irrita, porém, é o descaso com o usuário e o desinteresse de certos funcionários, que não conseguem refletir a postura simpática do gerente do núcleo Rio Bonito da empresa.

A nossa amiga começa contando que foi embarcar no ônibus das 5h, que tinha como destino a Praça XV. “Só que o horário, hoje, foi antecipado (4min50h)”. De acordo com Paula, o despachante não sabia dizer o motivo da mudança de horário, “e veio com aquela conversa de que ele não resolve nada, porque isso é coisa da garagem”. Para o espanto da nossa heroína, “os motoristas também não sabiam dar explicações”.

A parte, porém, que me deixa mais chateado é a que Paula ressalta ser essa a “milésima” vez que ela vê os horários mudarem sem nenhum tipo de aviso prévio aos usuários. Como se trata de uma pessoa esclarecida, ela telefonou para a garagem e pediu para conversar com o responsável que, “depois de tentar me enrolar, informou que na primeira quinzena do mês os horários são 5h, 5h20min, 5h40min..., e que na segunda quinzena, os horários são 4h50min, 5h15min, 5h40minh (!)”.

Diante da insistência por melhores serviços aos passageiros, o funcionário aconselha que ela telefone todos os dias para a empresa confirmar o horário da saída do ônibus no dia seguinte! “Como assim?”, pergunta estupefata a nossa leitora, que emenda com uma pergunta ainda mais difícil: “quando essa festa da Rio Ita vai acabar?”

Concluo parafraseando a nossa determinada leitora: “o mínimo que se espera de uma empresa de ônibus é que haja horários certos e que eles sejam respeitados”!

Eu ainda teria muito que dizer, sobretudo sobre os organismos fiscalizadores e de controle dessa e/ou outra empresa qualquer, mas talvez seja melhor encerrar por aqui. O que todos nós diríamos sobre isso, sequer é ouvido por quem deveria. De qualquer forma, valeu Paula, por dividir o seu texto conosco e parabéns pela determinação!

Penso que mais pessoas botando a boca no trombone poderiam sensibilizar a empresa a oferecer melhores serviços. Além disso, as reclamações indicam que é urgente a abertura de uma salutar concorrência por aqui.

Pág. 2 - A Grande Maratona do Prédio Verde!

*Zeca Novais

E começa a Grande Maratona do Prédio Verde! A corrida, que só ocorre a cada quatro anos, vem para sacudir Rio Bonito! A disputa é pela Cadeira do Prédio Verde. Ela não é de bronze, nem de prata, e muito menos de ouro, mas deixa os candidatos eufóricos quando se aproxima a data da prova.

Enquanto um dos Maratonistas já está se preparando há algum tempo, tomando vitaminas, suplementos alimentares e entrando na fase de aquecimento, outros ainda nem começaram a se alongar, acreditando no favoritismo. “Ah, esse corredor não é de nada... Já ganhei esta prova duas vezes e não preciso me preocupar”, declara um dos maratonistas, confiante nos seus preparadores físicos, que já foram apontados por serem responsáveis por sua derrota em provas anteriores.

Outros maratonistas que não são tão favoritos assim brigam por um lugar ao sol, mas ainda utilizam equipamentos ultrapassados para a preparação e contam com equipes que incrivelmente conseguem ser mais incompetentes que a dos dois maratonistas citados acima.

Os candidatos utilizam as mais variadas estratégias para alcançarem a sonhada vitória. Em um só dia conseguem beber 53 xícaras de café e 48 copos de água, que são distribuídas por fanáticos em cada galpão de torcida organizada que visitam.

Para um bom maratonista, ter raciocínio rápido é essencial. Seguindo essa lógica, os candidatos desenvolvem frases de impacto, que antes da Grande Prova servem para intimidar o adversário e abalar o seu psicológico. São frases geralmente muito óbvias e grotescas, mas que sempre funcionam, por conta da falta de entendimento dos torcedores ou pela simples paixão sem limites de quem apóia o maratonista.

A Grande Maratona do Prédio Verde têm início na Praça Cruzeiro, onde os corredores têm que ultrapassar várias etapas, esquivando-se dos tiros na Paulino Siqueira. Mais à frente, os corredores devem tomar cuidado com os carros e motos no trânsito caótico da Rua Dr. Matos e desviar da bofetada do Guarda Municipal enfurecido naquele cruzamento.

Abraçar figuras que nada acrescentam na Maratona do Prédio Verde também faz parte da estratégia da corrida. Segundo os maratonistas, o importante é conseguir a maior torcida organizada. Infelizmente, muitos torcedores agarram os Maratonistas de uma maneira tão apaixonada, que ficam pendurados nas costas dos Atletas até o fim da prova, sem perceberem que são muito pesados e só conseguem atrapalhar o desempenho do Maratonista.

A Prova é finalizada na Escola Sete de Maio, em Nova Cidade, onde os Atletas podem utilizar os banheiros e se alimentam com a deliciosa merenda, que é distribuída para os alunos. Trata-se de uma prova histórica, recheada de muita emoção, fofocas, mentiras e promessas!

Ainda há neste período, outra corrida, que, além de tudo, é muito mais divertida: A Corrida da Câmara Secreta assunto que ficará para a próxima Análise Esportiva.

*Zeca Novais é ator e diretor do Projeto Lona na Lua

terça-feira, 27 de março de 2012

Pág. 3 - Escola Municipal Sete de Maio continua funcionando em condições insalubres

Flávio Azevedo

A Escola Municipal Sete de Maio tem problemas estruturais crônicos.
Via Facebook, a nossa redação recebeu fotos das condições insalubres da Escola Municipal Sete de Maio, em Nova Cidade. Não é a primeira vez que a referida unidade se torna notícia por esses motivos. Em entrevista a nossa reportagem, o prefeito José Luiz Antunes (DEM) afirmou que a escola precisa ser demolida, “porque para reformar a unidade, os valores necessários seriam semelhantes a construção de um novo prédio”. Entretanto, depois de sete anos a frente do município, o prefeito repete o governo que o antecedeu, que também não fez reformas consistentes na referida escola.

As reclamações e problemas apontados são repetições das últimas denúncias. As imagens mostram uma escola em estado de calamidade. Banheiros sem condições de uso e a cabine da bomba d’água dentro de uma sala de aula. A denunciante afirma que algumas mães não deixaram as crianças estudar por conta de uma suposta falta de merenda, de material de limpeza e até de professores (SIC).

A bomba d'água fica instalada dentro da sala de aula.
O secretário de Obras e Serviços Públicos, Eleilton Figueiredo, disse que nas próximas semanas a unidade receberá obras de recuperação, mas reconhece que o correto seria a construção de um novo prédio. “É uma construção que tem mais de 30 anos, que precisa de profundas reformas ou ser reconstruída com novos padrões”, ponderou o secretário.  

Triste realidade

Uma conversa rápida com políticos importantes do município deixa claro que os problemas enfrentados pelos moradores de Nova Cidade também são estruturais e sociais. Conversando informalmente com determinado político, ele expõe a perversidade que circula nos bastidores do poder e dá mostras da relação promíscua que existe entre políticos e eleitores.
– Nova Cidade, onde está a Escola Municipal Sete de Maio, é o bairro onde se consegue comprar votos com mais facilidade em todo território riobonitense. Não adianta fazer grandes melhorias por lá, porque o voto será entregue a quem oferecer benefícios particulares. Gente vendida tem em todos os bairros, mas a impressão que temos é que em Nova Cidade esse cenário é muito mais acentuado – revelou o político.

As fotos medonhas e tristes da Escola Municipal Sete de Maio são reais e deveriam servir de motivação para que os moradores da localidade se unissem para mudar essa suposta postura contada a nossa reportagem. O político, inclusive, critica a iniciativa da Prefeitura Municipal, que está construindo um Ginásio Poliesportivo no bairro.
– Eu não me simpatizo com a forma do prefeito José Luiz fazer política, mas sou forçado a dar a ele os meus parabéns. Afinal, ele está fazendo uma obra que em termos políticos não vai dar nenhum fruto para ele ou para o seu herdeiro político. Ninguém muda essa realidade em curto prazo, porque os benefícios almejados pela grande maioria das pessoas que moram lá são de cunho individual e não coletivos ou comunitários – disparou o político.

Moradores estão insatisfeitos, mas tem medo de se posicionar.
Uma moradora do bairro que pede para ter a identidade preservada confirma a afirmação do político e diz que as pessoas conscientes acabam sendo penalizadas com essa “imagem ruim que a classe política tem de Nova Cidade”. Ela reclama, porém, que os políticos não visitam a localidade, que só é alvo da presença dos candidatos na época das eleições.
– Somente nessa ocasião eles lembram que nós existimos. Aí começam as reuniões de casa em casa, os presentinhos, os favorzinhos e a confecção das listinhas com os nomes das pessoas que vão trabalhar no dia da eleição para esse e aquele político – relata a moradora, acrescentando que é flagrante o assédio aos moradores que tem perfil de liderança.

De acordo com ela, os tais líderes são contratados para representar determinados políticos, “mas quando passa o período eleitoral o candidato desaparece e o tal representante acaba ficando mal com os próprios vizinhos. Já vi isso acontecer em Nova Cidade, em Boa Esperança e até em bairros próximos ao Centro, mas aqui é emblemático”, conclui a moradora.

Pág. 4 - Sheila Sá e Gutinho Prevot celebram Chico Buarque no evento Samba Chico – Erudito Popular

Flávio Azevedo

Sheila Sá e Guto Prevot planejam, para o segundo semestre, um novo musical.
O show “Samba Chico, Erudito Popular” foi a grande atração do último dia 16 de março, no Esporte Clube Fluminense, em Rio Bonito. A iniciativa dos músicos Sheila Sá (voz) e Guto Prevot (violão) agradou o público que não arredou pé até o final do evento, que ficou com gosto de quero mais. O show pode ser classificado como um tributo a Chico Buarque de Hollanda, um dos ícones da Música Popular Brasileira (MPB).

O apresentador do evento iniciou dizendo que todos estavam ali para falar, homenagear e primordialmente cantar este mestre, este gênio das palavras. “Falar de Chico, “o Chico das artes, o gênio, o poeta, Buarque boêmio”, é difícil, muito difícil. Mas pode ficar fácil, muito fácil, porque a música de Chico fala por ele, fala por si... Fala por nós”.

Gutinho Prevot: um artista.
Sabedores do artista multifacetado que é Chico Buarque, a proposta de Sheila e Gutinho foi retratar o sambista, “provavelmente o maior dentre todos os Chicos”. As músicas apresentadas foram uma coleção daquilo que ele ouviu e o influenciou (como o samba de Donga e Noel); com um pouco do que ele cantou (a bossa-nova de João, Tom e Vinícius) e, principalmente, “com boa parte dos sambas que ele fez e nos influenciou, alegrou, inspirou, e premiou”, comenta Gutinho.

O público foi embalado com músicas como “Feitio de Oração” e “Chega de Saudade”, que abriram o show. Os turbulentos anos 60, época que Chico atua como ativista político, através de musicas com letras significativas e profundas, também foram apresentadas: “Pedro Pedreiro”, “Olê, Olá”, “A Rita”, “Com Açúcar Com Afeto”, “Quem Te Viu, Quem Te Vê” e “Carolina”, trouxeram um clima de nostalgia.

Sheila Sá: "a namoradinha de Rio Bonito".
Já com o objetivo de relembrar os anos 70, os artistas cantaram melodias como “Ilmo. Sr. Ciro Monteiro”, “Festa Imodesta”, “Acorda Amor”, “Sem Compromisso”, “Meus caros”, “O Que Será”, “Você Vai Me Seguir”, “Feijoada Completa”, “Até o Fim”, entre outras. Destaque para “O Que Será”, que Sheila Sá destacou como uma das músicas mais difíceis de Chico; e “Feijoada Completa”, que levantou o público que caiu no Samba.

O show concluiu com reminiscências dos anos 80, mais precisamente 1984, quando o Regime Militar começa ruir no Brasil e a chegada do regime democrático era iminente e inevitável. Para rememorar esse tempo que contava sempre com presença marcante de Chico Buarque nos movimentos pró-democracia, “Pelas Tabelas” e “Vai Passar”, as últimas melodias da noite.

A dupla participando do programa "O TEMPO EM RIO BONITO".
Em entrevista promocional ao programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, a dupla Sheila Sá e Guto Prevot revelou que está projetando para o segundo semestre um show semelhante para homenagear Elis Regina, outro ícone da Música Popular Brasileira (MPB), que completou 30 de anos de falecimento no último dia 19 de janeiro.

Pág. 4 - Banda Maverick de volta aos palcos nessa sexta-feira

Flávio Azevedo

Marcelo, André, Camilo e Ducler, o quarteto que compõe a Banda Maverick está de volta aos palcos riobonitenses a partir das 22h da próxima sexta-feira (30). O local escolhido para o reaparecimento da banda, que surgiu nos tempos de “Rock na Calçada” (década de 80), é o Esporte Clube Fluminense, no Centro. Depois de quatro anos sem fazer shows, os roqueiros decidiram interromper o ostracismo voluntário e retomar a rotina de apresentações.

Em participação no programa “O TEMPO” em Rio Bonito, do último domingo (25), os integrantes da banda disseram que estão ansiosos pelo retorno e deram uma palhinha do que o público irá ouvir durante o show. O repertório contará com composições próprias (Ecologia, Sambê, Maria Rita etc.) e músicas dos Beatles e de Elvis Presley, ícones do Rock que influenciaram a Banda Maverick e músicos mundo a fora.

As mesas para o show podem ser reservadas na loja Kausa Boa, na Rua da Conceição, Centro de Rio Bonito. No dia do evento, os ingressos poderão ser comprados na bilheteria do Esporte Clube Fluminense.     

Pág. 5 - Conselheiros tutelares de Rio Bonito fazem balanço de 2011 e projetam 2012

Flávio Azevedo

Conselheiros tutelares e os dilemas da função que exercem: “É matar um leão todo dia!”.
O programa “O Tempo em Rio Bonito”, da Rádio Sambê FM (98,7), recebeu no último dia 26 de fevereiro, três conselheiros tutelares de Rio Bonito. O presidente Alessandro de Brito esteve acompanhado dos conselheiros, Fabiano Pimentel e Josiane Oliveira dos Santos. O trio fez um balanço das ações do Conselho Tutelar (CT) em 2011 e abordou as expectativas para esse ano.
– Nos sentimos honrados em participar desse programa, que tem o objetivo de dar espaço para prestarmos conta do nosso trabalho. Para escolher os conselheiros, a população sai de casa e isso acontece num domingo. Por isso, participar desse espaço, em qualquer dia da semana, é importante – disse o presidente.

CMDCA x Prefeitura

O presidente Alessandro de Brito confirmou o desentendimento entre a Prefeitura de Rio Bonito e o CMDCA. O problema é relacionado ao recurso do Fundo para Infância e Adolescência (FIA). Segundo Alessandro, o CMDCA, durante a gestão da ex-presidente, Marluce Fonseca, determinou que os recursos do FIA seriam gastos com a construção da Casa da Criança, a compra de um veículo para o Conselho, entre outras ações.
– O carro, um Renault Sandero, chegou. O veículo foi adesivado, emplacado e começamos a trabalhar. Entretanto, um mês depois de estar rodando, a Chefia de Gabinete da Prefeitura informou que por conta de uma pendência no pagamento, o carro teria que parar. Nós paramos. O desentendimento aconteceu a partir do momento que o CMDCA, que reconhece ter autorizado a compra, entende que o pagamento deve ser efetuado pelo gestor (Prefeitura). O município, porém, não concorda com essa prerrogativa – disse Brito, afirmando que a situação já está atrapalhando a conclusão das obras da Casa da Criança.

Os conselheiros estão torcendo pela resolução do problema que já teria sido encaminhado ao Ministério Público (MP).

Qualificação

Formado por pessoas comuns que nem sempre tem formação para tratar de assuntos relacionados ao Direito, ao Serviço Social ou a Psicologia, o presidente do Conselho comentou que os conselheiros necessitam de capacitação para dar mais qualidade ao serviço que prestam a sociedade. Ele sugeriu a criação de parcerias com a Fundação Bento Rubião e apontou as reuniões trimestrais entre conselheiros Fluminenses para a troca de experiências.
– O problema é que nem sempre nós temos recursos para ir a esses encontros. Em algumas ocasiões é possível em outras não. A última trimestral foi em Miracema, mas como não havia recursos nós não fomos – disse Alessandro, ressaltando que apesar dessas dificuldades, a equipe técnica do Conselho Tutelar (advogado, assistente social, psicólogo e pedagogo) está completa e trabalhando com afinco.

Balanço de 2011

Consideramos que o trabalho em 2011 foi positivo. “Foram 245 novas ocorrências abertas, isso sem falar dos casos que já estavam sendo trabalhados e aqueles que “ressuscitam”. Ou seja, estavam fechados, mas foi preciso serem reabertos”, comentou o presidente.

Apesar do sigilo das ocorrências, o presidente informa que entre os 245 casos que foram abertos, os problemas mais corriqueiros são alunos faltosos (Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente – FICAI), denúncias de maus tratos, os episódios de negligência (os pais saem para festa e deixam os filhos sozinhos) e as suspeitas de abuso sexual (a maioria das denúncias que chegaram ao Conselho Tutelar em 2012).

O presidente trás um dado relevante. Segundo ele, “os abusos não estão presentes apenas entre famílias pobres e humildes. Essas situações acontecem da classe A até a classe D. A maior parte dos casos estão dentro de casa, são pessoas que estão próximas da criança e tem a confiança delas”.
– Muitas vezes nós somos acusados de não termos interesse nas questões, mas sem provas e sem a família ajudar não é possível. Muitas vezes, as mães não acreditam na denúncia e não afasta o abusador da criança, que, às vezes é o próprio pai – reclama Josiane, alegando que as famílias desestruturadas socialmente contribuem com esse cenário.

A expectativa dos conselheiros para 2012 é dar, segundo Alessandro, o melhor de cada um para o Conselho. “As nossas condições são satisfatórias, mas precisamos avançar um pouco mais para que o ano seja realmente produtivo”, disse.

Má compreensão

Para os conselheiros, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Conselho Tutelar são órgãos maus compreendidos. “A verdade é que a nossa função é defender os direitos da criança e do adolescente e protegê-las. Quem tem a postura mais ostensiva e fiscalizadora é o Comissariado da Infância e da Juventude, sendo, inclusive, proibido pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), o conselheiro tutelar fiscalizar festas, eventos, bares e estabelecimentos”, esclareceram.

O conselheiro Fabiano Pimentel ressaltou que é difícil trabalhar sem o amparo da família e narra um fato preocupante. “Todos os dias chega uma mãe com uma criança dizendo que veio entregá-la ao Conselho por não aguentar mais lidar com aquela criança. Isso é muito sério e precisa acabar. Essa reação mostra que precisamos de políticas públicas nessa direção, porque as pessoas estão tendo um entendimento errado da função do Conselho Tutelar”, concluiu Fabiano.

Pág. 6 - O Observador

Mau exemplo

Quem será?
Tem gente que não sabe, mas os olhos do “Observador” estão em todo lugar! No último sábado (24/11), por exemplo, durante o Encontro Internacional de Motociclistas de Rio das Ostras, a 17ª Edição do Ostracycle, determinado integrante do alto escalão da Prefeitura Municipal de Rio Bonito foi surpreendido trafegando de moto sem o capacete. A pessoa que estava na garupa também não portava o equipamento de segurança. Já pensou se os seus comandados tivessem visto o mau exemplo?

Bom Exemplo

Mas o Ostracycle também trouxe lições positivas. Uma das tendas do evento era da Secretaria Municipal de Saúde. Um dos trabalhos, muito bacana por sinal, consistia na conscientização das pessoas em relação ao combate a dengue. A equipe que estava no local disponibilizou, inclusive, um microscópio onde os visitantes podiam visualizar, em detalhes, o Aedys Aegypt, mosquito transmissor da doença.

Clima quente no PT

Enquanto alguns se divertiam em Rio das Ostras, outros divergiam em Rio Bonito. Segundo fontes, o clima esteve quente durante a reunião do Partido dos Trabalhadores (PT), no último sábado (24/03). O encontro aconteceu na Sociedade Musical e Dramática Riobonitense. Um dos presentes falou sobre o assunto. “Quando o partido chegou à presidência da República, nós percebemos que o radicalismo não leva a lugar algum! Entretanto, alguns companheiros insistem nessa postura. Estamos em tempos de diálogo! Não é mais possível ganhar as coisas no grito”, analisou a companheira

Contas rejeitadas

Constantemente nós recebemos informações sobre contas rejeitadas desse e daquele pré-candidato. Dias atrás alguém me pergunta: “você vai fazer matéria sobre isso?”. Resposta: não! Justificativa: ao longo da nossa curta carreira jornalística, nós percebemos que os tais Tribunais de Contas estão infestados de gente sem escrúpulos, chantagistas e bem piores que os políticos que eles apontam como maus gestores. Detalhe: algo semelhante acontece no Judiciário, por isso Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, botou a boca no trombone!  

Trânsito

Os problemas de trânsito, Brasil a fora, acontecem porque as escolas para condutores não ensinam de forma completa. Poucos motoristas sabem dirigir. A maior parte sabe apenas guiar (às vezes, nem isso). O novo motorista sai habilitado, mas desconhece inteiramente o Código Nacional de Trânsito. Já as regras de bom senso e civilidade, não é problema da auto-escola, mas dos pais, que por não ensinarem, em casa, esse tipo de comportamento, os novos motoristas acabam cultivando velhos hábitos.

Educação I

Já que estamos falando de Trânsito e contribuição familiar para a formação de novos indivíduos, que tal abordarmos a Educação? Começamos defendendo a ideia do sociólogo, Émile Durkheim, que disse ser a “Educação Primária” (de casa), a base da “Educação Secundária” (da escola e da vida). A essa afirmativa nós acrescentamos que o modelo de Educação utilizado por essas bandas, está mais para “domesticação” do que “educação”. O também sociólogo, Michel Foucault, classificou o que chamamos de “domesticação” de “docilização”.

Educação II

Essa forma anacrônica de educar deveria ser revista com urgência. Ousamos dizer, inclusive, que a culpa raramente está em quem assume a sala de aula. Geralmente, os principais culpados estão acomodados em confortáveis salas com ar refrigerado. Como mudar, se a mudança representa a perda desse conforto?

Educação III

Voltando a Foucault, ele diz que a escola, junto com o hospital e o quartel são “instituições de sequestro”, porque retiram obrigatoriamente os indivíduos do espaço familiar ou social e os internam com a finalidade de moldar suas condutas, disciplinar seus comportamentos e formatar aquilo que pensam. O sociólogo defende a ideia de que na modernidade, as instituições que disciplinavam através do castigo e do suplício dão lugar a instituições que criam o que ele denomina de “corpos dóceis”.

Educação IV 

No último dia cinco de fevereiro, durante o programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, a professora Lucy Teixeira (uma daquelas que não admite ser docilizada) disse que a Educação pode ser oferecida como Direito ou como Política Pública. Pensando sobre isso, fica muito nítido que, não somente o professor, mas a sociedade em geral, deveria refletir mais sobre a Educação.

Falando em reflexão...

... Certo político da nossa cidade disse, ao vivo, também no programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, que “esse negócio de reflexão é perda de tempo”! Diante dessa colocação, concluo que ele faz parte daquela turma que prefere cabos eleitorais docilizados e domesticados! Afinal, todos nós sabemos que a pessoa que pensa e reflete sobre os seus atos não vota em qualquer um!

Na “cidade risonha”...

... Virou modinha chamar a atual administração de “governo de cimento”. Eu agiria diferente do prefeito em várias ocasiões. Entretanto, essa estória de “governo de cimento” é a última grade conversa fiada que criaram por aqui. Vale lembrar que toda obra é inanimada e quem coloca vida nesses lugares são as pessoas. Todavia, não é possível colocar vida nas coisas quando existe má vontade partidária (oposição que só vê os erros e omite os acertos) ou boa vontade oportunista (partidário que só vê os acertos e omite os erros).

Fofoqueiros I

“O puxa-saquismo é uma desgraça!”. Sente o drama: quando o prefeito José Luiz Antunes inaugurou o Centro de Saúde do Coração e o Colégio Maurício Kopke, não foram poucas as críticas que classificaram a inauguração de eleitoreira. Dias depois, a ex-prefeita Solange Almeida, junto com algumas amigas, cria um oportuno abrigo para animais abandonados. Aí foi a vez dos chatos contrários a Solange classificarem a iniciativa de oportunista!

Fofoqueiros II

Sempre tem um engraçadinho ou um corneteiro questionando as coisas. Quer saber, eu estou me lixando se o serviço oferecido é eleitoreiro. O fato é que Rio Bonito ganhou uma escola, um ambulatório de cardiologia e um abrigo para os animais (esse era urgente). Só não vê isso quem sofre de esquizofrenia partidária, uma grave doença degenerativa. Ela degenera a dignidade, a cidadania, o desconfiômetro, e, sobretudo a capacidade de votar com consciência.    

São crimes hediondos em Rio Bonito:

Parar na via preferencial para dar caminho a alguém (carro ou pessoa); parar na faixa de pedestres para o pedestre passar; perceber que alguém está saindo de ré de uma calçada e parar, porque esse veículo pode entrar na nossa frente; dirigir com cautela e/ou prudência ao passar pelo semáforo, porque um louco pode avançar o sinal fechado; esperar a uma distância segura, quando o carro que está adiante do meu liga a seta e a luz de ré, indicando que vai estacionar; entre outras coisas.

Realidade

Quem são os culpados pelas barbaridades que vemos no Trânsito de Rio Bonito? Muitos apontam a administração municipal... Bem, a verdade é que nós também cometíamos essa injustiça. Entretanto, nós decidimos rever os nossos conceitos, por percebermos que embora a gestão municipal peque por omissão e/ou incompetência, essa postura reflete a vontade do povo, que gosta de andar sem capacete, estacionar em fila dupla e sobre as calçadas, entre outras coisas!

Pág. 7 - Matheus Neto busca “parceiros de Rio Bonito no DF” para dar celeridade às obras do viaduto do Green Valley

Flávio Azevedo

Matheus está em contato permanente com a Capital Federal para buscar benefícios para Rio Bonito.
Depois de se reunir com a mesa diretora do Conselho Comunitário de Segurança (CCS) de Rio Bonito e com o superintendente da Autopista Fluminense, Carlos Alberto Gallo; para tratar das obras do viaduto do acesso do Green Valley para a BR – 101, o prefeito José Luiz Antunes (DEM) pediu que o vice-prefeito Matheus Neto (PSB) viajasse para Brasília para buscar o apoio “dos parceiros de Rio Bonito” na questão da celeridade dos tramites que envolvem a obra. O equipamento beneficia, além dos moradores do Green Valley, a população do Loteamento Schuler e os usuários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

A Autopista Fluminense (concessionária que gerencia a BR – 101) foi oficiada pelo CCS. No dia 02 de março, o superintendente da concessionária, Carlos Alberto Gallo esteve na Prefeitura Municipal para o encontro e revelou que a construção do viaduto é um grande anseio da concessionária, “mas alguns problemas, como a desapropriação das propriedades onde serão construídas as alças do viaduto, por serem negociações complicadas, geram a reclamada morosidade”.

Em Brasília, o vice-prefeito Matheus Neto recorreu aos aliados do município para que o Decreto Federal que vai desapropriar as áreas seja logo assinado e a Autopista Fluminense reúna condições de iniciar as obras. Os integrantes do CCS acreditam no compromisso assumido pela concessionária. Durante o encontro, o superintendente da Autopista afirmou que “quando o decreto for publicado, a concessionária tem condições de iniciar as obras do viaduto em 15 dias”. O equipamento estaria pronto, segundo Alberto Gallo, em cerca de seis meses.

Recursos conquistados

Na foto 1, Matheus está ao lado do deputado federal, Neilton Mulin. Na foto 2, ele está junto dos assessores do Ministério dos Transportes e do gabinete do Senador Francisco Dornelles.
No Distrito Federal, depois de acionar os parlamentares parceiros de Rio Bonito, o vice-prefeito Matheus Neto protocolou no Ministério dos Transportes a documentação necessária para que o Ministério dê celeridade a assinatura do Decreto. Através do senador Francisco Dornelles, classificado por Matheus como “parceiro de Rio Bonito”, a documentação já tramitou para a Casa Civil onde aguarda a assinatura do Decreto de desapropriação que será feito pela Presidência da República.

Circulando pelos ministérios e visitando congressistas, o vice-prefeito foi recebido pelo deputado federal, Neilton Mulim que colocou emendas importantes para o orçamento de Rio Bonito já em 2012. Segundo Matheus, o deputado destinou R$ 900 mil para o município, sendo R$ 400 mil para aquisição de ônibus escolares e R$ 500 mil para construção de uma Unidade Básica de Saúde, ainda sem local definido.

Durante a visita ao gabinete do senador Francisco Dornelles, além da agilidade na questão das obras do viaduto, o vice-prefeito conseguiu que o senador acrescentasse outros R$ 450 mil ao orçamento de Rio Bonito. O recurso, segundo Matheus, será destinado para aquisição de uma patrulha mecanizada.
– É comum as pessoas questionarem as nossas visitas a Brasília por uma série de motivos, mas essas viagens são sempre muito positivas. Em Brasília nós temos grandes parceiros, gente como o deputado federal, Neilton Mulin; e o senador, Francisco Dornelles; parlamentares que os gabinetes estão sempre abertos para Rio Bonito – destacou Matheus. 

Pág. 9 - Humberto Belgues: “precisamos de políticos qualificados”!

Flávio Azevedo

Humberto acredita que para mudar a política os candidatos precisam conhecer as suas funções.
Numa época em que todos os segmentos defendem qualificação profissional para os jovens da nossa região, por conta das oportunidades que já estão sendo oferecidas pelo Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), o vereador Humberto Belgues (PSDB) afirma que “não é só no campo profissional que se faz necessária a qualificação”. Ele acrescenta que “o setor político está carente de líderes e de gente qualificada para os cargos públicos”. Para Humberto, “a maior parte daqueles que ocupam cargos eletivos esqueceu que a sociedade está evoluindo”.
– É muito provável que eu seja mal interpretado pelos meus colegas por conta dessa afirmação, mas essa é uma realidade que deve ser pensada pela população e pelos próprios políticos em todo Brasil. Se o poder aquisitivo das pessoas está aumentando a cada dia, se o volume de pessoas com nível superior está crescendo cada vez mais, por que os políticos não devem acompanhar essa tendência? – questiona o parlamentar.

A falta de debates relevantes entre os políticos, uma situação criticada por parte da população; e que em alguns momentos motiva piadas, gracejos e comentários irônicos sobre a postura dos vereadores, segundo Humberto Belgues, “retrata o que ele está afirmando”.
– Eu quero deixar claro que eu não estou falando de idoneidade, honestidade e coisas dessa natureza. Eu estou falando de conhecimento das funções. Quase todos os vereadores chegam à Câmara sem saber quais serão as suas atribuições. Mas o problema não é exatamente esse. O que me incomoda é que em quatro anos de mandato, o vereador não faz nenhum esforço para conhecer o funcionamento da Casa – comenta o parlamentar, reiterando que esse não é um problema apenas de Rio Bonito, “mas de todo Brasil”.

“Tem que buscar conhecimento”

Segundo Humberto Belgues, em 2005, quando ele foi eleito pela primeira vez para o mandato de vereador, embora ele já tivesse desempenhado varias funções no serviço público, a sua primeira iniciativa foi conhecer a função do vereador. Sendo assim, ele comprou o livro “O Vereador e a Câmara Municipal”, do Instituto Brasileiro de Administração Municipal. Para Humberto, “não existe político mais inteligente que o outro. O que existe é o político que ao ler consegue compreender texto e contexto; que busca informações e conhece as suas atribuições”.

O livro mencionado pelo vereador tem 137 páginas e funciona como uma espécie de manual do vereador. Dividido em sete capítulos, ele começa falando sobre “A Câmara Municipal”, a “Autonomia e Competência dos Municípios”, trás ensinamentos sobre as “Prerrogativas e Responsabilidades dos Vereadores”, aborda a importância da “Participação Popular”, do “Vereador e o Orçamento Municipal”; e conclui com informações sobre “Processo Legislativo” e “Técnica Legislativa”.
– Será que não dá para conseguir ler um livrinho de 137 páginas em um ano? É lógico que a democracia permite, e isso é muito salutar, que todas as classes sociais estejam representadas na Câmara de Vereadores. Eu defendo essa pluralidade, ela deve existir, mas isso não quer dizer que o político não precise buscar conhecimento sobre as suas funções. Esteja ele na Câmara de Vereadores, na Assembleia Legislativa, no Congresso Nacional ou no Senado Federal, é importante conhecer as suas atribuições e, sobretudo, saber transitar nas esferas de poder – sugere.

Uma longa história

O poder Legislativo ou parlamento teve origem na Inglaterra, mas precisamente na Idade Média, quando representantes da nobreza e do povo procuravam limitar a autoridade absoluta do rei. Contribuiu para isso, o conceito de que o poder reside no povo. A Câmara Municipal sempre existiu no Brasil. Inicialmente foi estabelecida em São Vicente, São Paulo, em 1532. De fato, nenhum poder do estado é mais representativo em sua formação e em seu fundamento que o Legislativo.
– A verdade é que se a população não conhece, ou não tem interesse em conhecer, as responsabilidades do vereador, do prefeito e dos demais cargos eletivos – e elas são muitas – a culpa é nossa. Até aqui, poucos se preocuparam em transmitir esse conhecimento. Infelizmente, ainda existem muitos políticos que preferem um povo ignorante. Nós precisamos mudar essa realidade, mas isso tem que começar a partir de nós – conclui Humberto.

Pág. 10 - Nossas Emoções

                  *Dr. João Jorge Nogueira

Queridos leitores, hoje nós vamos falar hoje sobre nossas emoções. As emoções podem ser autênticas ou podemos usar disfarces que nos adoecem. Por exemplo: - “Homem não chora!”.  É o que o pai fala para o filho quando ele cai e se machuca. A criança sem permissão suspende o choro para agradar o pai. Quando ela cresce continua inconscientemente com esse comportamento podendo pelo acúmulo de emoção guardada ter um infarto, ao suprimir as emoções.
Neste caso, o disfarce foi negar o choro. Podemos também trocar o riso por choro, por exemplo, quando estamos muito felizes os pais dizem: - pára de rir criança, parece uma hiena! Pronto, suprimimos o riso ou quando choramos numa festa falam: - “Que lindo, como é sensível!”.  Neste momento aprendemos a chorar quando estamos felizes, outro disfarce.
A não expressão das emoções autênticas, ou seja, quando usamos os disfarces é um caminho para as doenças. Há dois tipos principais de emoções, as que adoecem e as que curam.
Foi feita uma experiência, na Universidade de Harvard, com estudantes. Colheram sangue para dosar a imunidade antes e depois de passarem filmes sobre o Holocausto e Madre Teresa em dias diferentes. O resultado foi um aumento de aproximadamente 30% da imunidade, quando os estudantes assistiram aos filmes de Madre Teresa; e diminuição de aproximadamente 30%, da imunidade, quando assistiram a filmes sobre o Holocausto.
O horror do Holocausto abaixou a imunidade; a compaixão de Madre Teresa aumentou a imunidade. Isto significa que sentimentos de alegria, amor e compaixão nos fortalecem e temos menos possibilidades de adoecer. Ao contrário, sentimentos de revolta, injustiça, sem que nada possamos fazer facilita adoecermos. O que nós escolhemos? O que você escolhe? Como transformamos?
Tudo isso veremos em nosso curso (Propaganda neste jornal).
Até à próxima...

*João Jorge Cabral Nogueira é Médico, Professor e Escritor, com formação em Psiquiatra, Homeopatia, Psicoterapia, Biopsicologia e Ecologia do Ser. Terapeuta Clínico do Colégio Internacional dos Terapeutas - Analista e Sintetista Transacional, Professor do Curso de Pós-Graduação de Hipnose Clínica. Autor dos livros: Autoscopia e Criança de Luz.
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Perguntas ou sugestões: joaojorgecabral@yahoo.com.br.


Convidamos você para o segundo módulo:

“CONHECER PARA CUIDAR DO CORPO EMOCIONAL”.
            Neste encontro vivenciaremos as várias emoções com seus disfarces ou máscaras limitantes, aprenderemos como uma emoção pode interferir na harmonia do corpo afetando seu equilíbrio. A raiva, ódio, ressentimento, tristeza, medo, são sentimentos que quando dentro do coração pode levá-lo a adoecer seriamente. Como modificá-los?  É o que trabalharemos juntos. Aceita o convite? Faremos também uma reflexão sobre a doença como caminho de evolução.  Durante o evento você poderá desfrutar de técnicas de relaxamento anti- stress, caminhada ecológica, banho na cachoeira e muito mais...
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Facilitadores:
Dra. Ruth de Freitas Nogueira Médica Ginecologista e Homeopata. Membro do Colégio Internacional dos Terapeutas, da Sociedade de Hipnose Médica do Estado do Rio de Janeiro, da Associação Brasileira de Hipnose e da União dos Analistas Transacionais do Brasil. Formação em Biopsicologia, Síntese Transacional e Ecologia do Ser. Formação em Homeopatia e Método FAO, Do-in, Medicina Chinesa e Ayurveda. Formação Holística na Arte de Viver a Vida pela UNIPAZ. Co-diretora do Instituto AmanheSer.
Dr. João Jorge Cabral Nogueira  Médico Psiquiatra e Psicoterapeuta. Membro do C.I.T., da UNAT-Br, da Inter. Society of Hypnosis, da Assoc. Bras. de Psiquiatria e da Assoc. Bras. de Psicoterapia. Formação em Biopsicologia, Síntese Transacional, Ecologia do Ser. Ex-Presidente da Assoc. Bras. de Hipnose e da Soc. de Hipnose Médica do RJ. Diretor de Publicações Científicas e Primeiro Vice-Presidente da Associação Panamericana e Caribenha de Hipnose Terapêutica. Autor dos livros: Autoscopia e Criança de Luz.